Respiração Diafragmática
De acordo com o psiquiatra Geraldo Possendoro, professor da disciplina de medicina comportamental da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), uma das ferramentas que têm sido usadas com sucesso no controle das crises é a Respiração Diafragmática (RD).
Possendoro explica que a RD é a forma como respiramos ao nascer: ao inspirar, empurramos o abdômen para fora; ao expirar, encolhemos a barriga e há pouca ou nenhuma movimentação do tórax. O diafragma, músculo que sustenta os órgãos da parte superior do corpo, é quem rege o ciclo. A prática garante maior concentração de oxigênio, acalma e relaxa. O problema é que, ao longo de nosso desenvolvimento, passamos a adotar a respiração peitoral, principalmente quando estamos ansiosos. E vários estudos mostram que os ataques de pânico podem ter relação com um desequilíbrio de gás carbono (CO²) na corrente sangüínea.
UOL Ciência e Saúde - Como funciona a técnica da respiração diafragmática?
UOL Ciência e Saúde - Como funciona a técnica da respiração diafragmática?
Possendoro - Com quatro, cinco, seis sessões, o paciente, bem treinado, já está apto a interromper e reverter as crises de ansiedade. O médico deve ensinar o paciente a não usar os músculos intercostais superiores para respirar, passando a utilizar, predominantemente, o músculo diafragma. É preciso treinar por 15 a 20 minutos, duas vezes ao dia. Quando ele ele consegue fazer isso, equilibra naturalmente o nível de CO² no sangue e a falsa interpretação do perigo é interrompida em seu cérebro.
Ps.: evitem encher o peito (tórax) no procedimento de respiração diafragmática, pois o correto é usar o abdômem para tal. Observem que ao dormir podemos perceber que o movimento está mais centrado no abdome e não no tórax, e é desta forma que devemos proceder.
Fonte: Especial para o UOL Ciência e Saúde - adaptado
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