SÁLVIA OU SALVA...

“Quem pode adoecer quando se possui um pé de sálvia plantado na horta ?"

Este ditado é corrente em praticamente toda a Europa desde a antiguidade. Planta de origem européia, principalmente a região mediterrânea. Atualmente já se encontra difundida em vários países.

Com certeza esta planta é uma das que fazem parte da história européia, pois desde a época dos gregos já era utilizada. Os romanos e as populações que viveram no período medieval a empregavam em grande quantidade e para vários fins. O vinho aromatizado com sálvia era muito empregado em festas romanas. Inclusive esta população a considerava sagrada, pois além do efeito terapêutico possuía também um valor energético muito grande, principalmente para quebra de encantos e malefícios.

O nome de sálvia (Salvia officinalis) vem do latim salvare, que literalmente significa salvar, isto devido à sua grande capacidade terapêutica. Possui ação digestiva, diurética, carminativa, hemostática, estimulante, tônica, adstringente e anti-reumática. É indicada para combater o cansaço nervoso, a depressão e o esgotamento. Pode ser empregada com muito sucesso na forma de bochechos para estomatites, como expectorante na forma de xarope e até em casos de suores excessivos. Poucos conhecem sua capacidade de escurecer os fios de cabelos, podendo ser utilizada na forma de tônico e shampoos.

Como erva aromática é muito utilizada na Europa, sendo empregada em pães e molhos. Possui um aroma de cânfora muito agradável, mas cuidado para não exagerar pois pode ficar com sabor muito forte e até mesmo meio amargo.

Fonte: Oficina de Ervas

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